Lâmpadas queimadas

Iluminação pública quase às escuras em Santa Maria

Juliana Gelatti

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A prefeitura de Santa Maria tem tido de administrar um número grande de reclamações sobre a iluminação pública na cidade. A empresa contratada para o serviço, cujo prazo vence em 12 dias, não estaria fazendo consertos, como troca de lâmpadas, dentro do prazo estipulado pelo contrato, que é de 24 horas.  Segundo o próprio prefeito, Cezar Schirmer, 200 pedidos de conserto estariam pendentes. A nova licitação já está em andamento, mas o edital precisará ser republicado porque empresas interessadas fizeram questionamentos técnicos ao município.

Até o dia 19 de agosto, a prefeitura precisa decidir se amplia, mais uma vez, o contrato com a MJ Medeiros ou se Santa Maria ficará sem manutenção na iluminação pública até que a nova empresa seja escolhida.
- É um problema que tem nos deixado preocupados, a empresa já foi notificada pela demora em atender os pedidos de conserto, mas até que a licitação seja feita é difícil que uma punição sobre a atual contratada tenha efeito - comentou Schirmer.

Conforme a prefeitura, o contrato com a MJ Medeiros só está em vigor pois foi renovado por três meses, quando o processo licitatório teve início, com a expectativa de que já teria se encerrado quando o contrato terminasse. Como houve esses questionamentos de ordem técnica, a licitação está parada. A empresa recebe R$ 100,6 mil por mês para cuidar da iluminação pública na cidade.

Enquanto isso, na Rua Almiro Beltrame, no bairro Nonoai, segue no escuro. O morador Fábio Patricio Marques de Souza, 38 anos, já instalou uma lâmpada com luz forte em frente à casa, já que o poste mais próximo já está há mais de um mês com problemas de conserto. Conforme relatou o segurança, a lâmpada já foi trocada mais de uma vez, mas volta a queimar logo após o conserto:
- Nós vivemos na insegurança, com medo de chegar e de sair à noite ou de madrugada, como tenho de fazer sempre. E em dias de chuva, saem faíscas do bico de luz, e o medo é de algum problema mais sério - conta Souza, que já fez o pedido de conserto pelo menos três vezes.

A reportagem ligou mais de cinco vezes para telefones fixo e celular da empresa MJ Medeiros, mas não conseguiu localizar seus responsáveis.

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